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Empresa discorda de alterações no projeto e abandona obra do BRT Metropolitano

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Ao custo de 385 milhões, recursos garantidos na gestão de Simão Jatene, a obra do BRT Metropolitano está paralisada. A empresa Odebrecht, vencedora da licitação, desistiu da obra por ausência de concordância com o atual governo. Eles deverão deixar o canteiro de obras até o dia 31 de agosto.

Apesar dos recursos terem sido garantidos ainda na gestão passada, a obra só começou em janeiro de 2019, já com a nova gestão. Segundo informações, a demora aconteceu porque o presidente da época, Michel Temer(MDB), custou para assinar a concessão da BR316 ao governo do Pará.

Com aproximadamente 30% da obra realizada, a primeira promessa do governo Hélder seria entregar em 18 meses, ou seja, agosto de 2020.  No entanto, alterações no projeto, executadas pelo novo governo, fez com que o prazo fosse prorrogado para dezembro de 2020. E no meio do ano passado, o governo apresentou novo cronograma, anunciando a entrega da obra para dezembro de 2021. Com a desistência da empresa, o prazo pode ser alterado mais uma vez.


NOVA EMPRESA


Por conta da desistência da Odebrecht, o governo do estado irá convocar a 2º colocada na licitação – a construtora Marquise Infraestrutura – grupo de Fortaleza.


Odebrecht

Entre as inconsistências e discordâncias apontadas pela construtora Odebrecht, estaria a drenagem e a pavimentação da via, onde a construtora após consulta ao DNIT, teria se respaldado para não executar da forma proposta em projeto.

Informações: Archiurbe