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Por mim botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF’, diz Abraham Weintraub em reunião ministerial

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, quebrou o sigilo e divulgou o vídeo da reunião ministerial em que, segundo o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Bolsonaro teria manifestado a intenção de interferir politicamente na Polícia Federal.

Na ocasião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, criticou uma suposta adesão dos demais ministros à burocracia e privilégios de Brasília, disse que ministros estariam “conversando com quem a gente tinha que lutar” e atacou: “por mim botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”.

“O povo está querendo ver o que me trouxe até aqui. Eu por mim botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF. E é isso que me choca! (…) Eu não vim para jogar o jogo eu vim aqui para lutar. (…) Um absurdo o que está acontecendo no Brasil. A gente está conversando com quem a gente tinha que lutar. A gente não está sendo duro o bastante contra os privilegios”, disse o ministro da Educação.

“Eu não quero ser escravo nesse país. A gente precisa acabar com essa porcaria que é Brasília, isso aqui é um campo de corrupção e privilégio. Eu já tinha uma visão extremamente negativa de Brasília e Brasília é bem pior do que eu imaginava. As pessoas aqui perdem a percepção, a empatia na relação com o povo”, falou ainda.

Weintraub também criticou partidos comunistas e termos como “povos indígenas” e “povos ciganos”: “só tem um povo, o povo brasileiro”.

“Odeio partido comunista que está querendo transformar a gente numa colônia. Odeio o termo ‘povo indígena’, ‘povo cigano’, odeio! Só tem um povo nesse país. Quem não quer, sai de ré. Só tem um povo, o povo brasileiro”.

Segundo ele, os ministros estão indo na contramão da vontade do povo, que quer “liberdade”: “o povo não está gritando para mais estado, mais projeto, o povo está gritando por liberdade. Ponto”. “Negócios, empréstimos, a gente veio aqui pra acabar com tudo isso, não pra manter esses privilégios”, completou.

Fonte: Romanews