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Servidor da SEFA é encontrado morto com requintes de crueldade em Barcarena, interior do Pará

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Um servidor da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (SEFA), foi morto com requintes de crueldade na cidade de Barcarena, interior do Pará. O corpo de Daniel Batista Paniago de Miranda foi encontrado amarrado e sem os dedos das mãos, em uma área de mata, próximo ao Trevo do Peteca.

O crime teria acontecido no último domingo(19) e a motivação ainda está sendo investigada. Porém, segundo os suspeitos detidos, tudo pode ter acontecido por conta de uma suposta relação de Daniel com duas gêmeas, irmãs de um dos acusados, e que teriam 13 anos de idade, configurando pedofilia.

O servidor já respondia a um processo por pedofilia no estado do Mato Grosso.


EMBOSCADA

Daniel teria um ex-funcionário na cidade de Abaetetuba. O homem é um dos suspeitos de participação no crime. Ele que seria irmão das gêmeas menores de idade, está foragido.

Em um dos depoimentos, relataram que supostamente Daniel estaria fazendo contato com as irmãs, afim de um possível novo encontro.

A mãe da adolescente, companheira do ex-funcionário de Daniel e que também está foragida, teve conhecimento da situação e começou a se passar pela menina. Então, a mulher marcou um encontro com Daniel. Ao chegar no local combinado, próximo de um supermercado localizado na rodovia do João Miranda, no bairro do São Sebastião, o servidor foi rendido pelos criminosos, dentro de seu próprio carro, modelo Tracker, de cor prata.

A partir daí, Daniel foi levado até uma área de mata, próximo ao Trevo do Peteca, na zona rural de Vila dos Cabanos, em Barcarena. No local, a vítima foi morta com um tiro na cabeça. Depois disso, os criminosos cortaram a cabeça e enterraram longe do corpo, numa tentativa de dificultar a identificação do cadáver.


SAQUE DE DINHEIRO

Segundo o depoimento, o servidor também teve o dedo arrancado para que os envolvidos no crime tivessem acesso à conta dele, com a impressão digital. Os suspeitos fizeram transações, via PIX, que já somam cerca de R$ 9 mil.

O crime segue sendo investigado pela polícia.