Os quatro militares envolvidos na Chacina do Guamá já têm a data do julgamento marcada. Será no dia 16 de junho que os responsáveis pela matança de 11 pessoas, em maio do ano passado, vão ser julgados pela Justiça Militar.
Em julho do ano passado, a denúncia, oferecida pela Ministério Público Militar, contra os quatro policiais militares envolvidos no crime foi aceita pelo juiz da Vara Única de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares, Heyder Tavares Ferreira. O juiz também decretou a prisão preventiva dos acusados.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o juiz Edmar Silva Pereira, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, autorizou ontem, 1º, a soltura dos envolvidos na chacina, porém os militares permanecerão presos.
José Maria da Silva Noronha, Cabo Noronha e Wellington Almeida Oliveira, Cabo Wellington; Pedro Josimar Nogueira da Silva, Cabo Nogueira e Leonardo Fernandes de Lima, Cabo Leo, continuarão presos, pois a decisão da Justiça comum não vincula à Justiça Militar.
Na decisão, as prisões preventivas foram substituídas por medidas cautelares. Os réus ficam obrigados a comparecer a cada três meses em juízo, a partir do retorno do expediente presencial, para informar e justificar atividades; estão proibidos de se ausentar da capital sem a prévia autorização deste juízo e serão monitorados eletronicamente.
Ainda segundo a justificativa, todos os réus já foram pronunciados, com a finalidade de serem submetidos a julgamento, marcada para o próximo dia 10 de agosto, perante o tribunal do júri, e são réus primários, com exceção de Wellington Almeida Oliveira.
Fonte: Roma News