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Oeste do Pará entra em alerta para surto da “doença da urina preta”

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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, informou que chegou a 52 o número de casos de rabdomiólise. Uma pessoa teria morrido.

No Pará, o município de Oriximiná, localizado na região oeste do Pará, emitiu um alerta sobre os casos de síndrome de Haff ou Rabdomiólise, conhecida como a doença da urina preta.

A rabdomiólise é uma situação grave caracterizada pela destruição das fibras musculares, o que leva à liberação dos componentes presentes no interior das células musculares para a corrente sanguínea, como cálcio, sódio e potássio, mioglobina, creatinofosfoquinase e a enzima transaminase pirúvica (TGP). Grandes quantidades dessas substâncias no sangue podem resultar em falta de força, diminuição da urina, fadiga muscular e insuficiência renal, caso não seja identificada e tratada.

Como as substâncias liberadas são tóxicas em elevadas quantidades, é importante que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, sendo recomendado ir ao hospital ou ao pronto-socorro assim que se suspeitar de rabdomiólise. 

A doença é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão). Quando o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor.