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Juiz concede prisão domiciliar, e Ronaldinho Gaúcho deixa cadeia no Paraguai após 32 dias

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Depois de passar 32 dias em uma cadeia de Assunção, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis conseguiram nesta terça-feira a mudança de regime para prisão domiciliar. Eles passarão a viver em um hotel na capital do Paraguai, enquanto esperam o desenrolar do processo ao qual respondem por terem entrado no país com documentos adulterados, no início de março.

A defesa dos irmãos declarou que tentarão agora a liberação definitiva de Ronaldinho e Assis. A decisão de reversão da prisão dos dois foi do juiz Gustavo Amarilla, em uma audiência realizada em Assunção. Os dois brasileiros já tinham tido três recursos negados no processo.

O ex-jogador deixou a prisão onde estava na noite desta terça, cerca de três horas após a decisão. Ele e o irmão foram até uma delegacia em frente ao local e seriam levados pela polícia ao hotel onde cumprirão a prisão domiciliar. Ao deixar a delegacia, ele foi abordado por um torcedor e autografou uma camisa do Grêmio.

Ronaldinho e Assis estavam desde o dia 6 de março presos na Agrupación Especializada, quartel da Polícia Nacional do Paraguai transformado em cadeia de segurança máxima. O juiz determinou que os dois irmãos tenham custódia policial permanente no hotel.

A defesa ofereceu uma caução de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões), que já foram depositados no Banco Nacional de Fomento. O valor foi pago em juízo, como garantia de que os dois brasileiros não deixarão o hotel. Em caso de fuga, o dinheiro será resgatado pela Justiça paraguaia.

Fonte: Martin Fernández e Raphael Sibilla — São Paulo e Buenos Aires