Psicóloga da unidade orienta sobre a importância do equilíbrio emocional frente à pandemia e necessidade de isolamento social.
Como agir quando o isolamento social é transformado em ansiedade e se manifesta como nervosismo ou agitação?
Pensando nisso, o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), Altamira – Pa, traz orientações sobre como este período pode ser melhor aproveitado.
De acordo com Paula Costa, psicóloga do HRPT, o período de isolamento pode causar um mal-estar psicológico. “Nós não devemos pensar que estamos passando por uma punição, mas sim que é uma situação de preservação para contribuir por um bem comum para o próximo. É importante lembrar também que logo isso vai passar”, orienta.
A profissional afirma que, como seres humanos, é completamente normal sentir um pouco de solidão, e que esse momento pode ser aproveitado para refletir e potencializar a possibilidade de ficar sozinho. Além disso, mesmo em casa, é importante manter uma rotina produtiva, com horários determinados para as atividades diárias.
Paula alerta, ainda, que o excesso de notícias sobre o tema é prejudicial e pode desencadear ansiedade ou medo. “As pessoas podem cair na armadilha da hiperinformação, o que pode acabar trazendo angústia de forma exagerada”, explica.
Por outro lado, a psicóloga orienta a utilizar a tecnologia a seu favor, como realizar chamadas de vídeo com a família e amigos, ou ainda, usar o celular como uma ferramenta de estudos ou entretenimento.
“O mais importante é evitar o pensamento individualista e pensar sempre no coletivo, que estamos fazendo isso por nós e por um bem maior. Também é essencial observar tudo numa boa perspectiva e ser solidário, é o momento ideal para trabalharmos isso. E, claro, não esquecer aquelas orientações básicas de lavar as mãos, evitar aglomerações e não sair de casa”, finaliza Paula.
Dicas
– Evitar o excesso de informação;
– Tentar não falar o tempo todo sobre o assunto;
– Manter a rotina normal ou criar uma nova rotina;
– Aproveitar o momento em família;
– Procurar fazer o que gosta: ouvir música, ler um livro, cozinhar;
– Cuidado ao compartilhar notícias que possam ser falsas;
– Utilizar a tecnologia para conversar com familiares;
– Cuidar de você, se manter ativo e com uma alimentação saudável;
– Não banalizar o risco para fugir do medo;
– Não antecipar sofrimento;
– Praticar a autoconfiança.
Fonte: Assessoria de Comunicação Hospital Regional da Transamazônica.