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Em uma semana, hospital paraense rendeu 2 milhões para quadrilha que desviava recursos na pandemia

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Ontem o Fantástico relembrou o caso da quadrilha que desviava recursos da Saúde na pandemia em vários estados do Brasil. Em uma das conversas mostradas, o Pará perdeu em uma única semana 2 milhões de reais que poderiam ter salvado milhares de vidas.

Uma das pessoas citadas é o médico Cleudson Montali que foi preso na operação Raio-X, acusado de liderar a quadrilha. O nome do médico também aparece como alvo da operação “SOS”, da Polícia Federal, que no dia 29 de Setembro de 2020 prendeu 11 (onze) pessoas no Pará. Os agentes federais foram aos endereços de empresários e servidores públicos estaduais, acusados de supostos desvios de recursos da Saúde no Pará. Entre os presos estavam:

 

  • Parsifal de Jesus Pontes – Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia e ex-secretário da Casa Civil
  • Antônio de Pádua – Ex-secretário de Transportes
  • Leonardo Maia Nascimento – Ex-assessor de gabinete da governadoria


Cleudson Montali e pelos menos outras 50 pessoas foram presas acusadas de desviar mais de R$ 500 milhões da saúde pública e também de fazer farra com dinheiro destinado ao combate à Covid. Agora, detidos, eles planejaram um esquema para se livrar da punição, que envolveu entre outras artimanhas, a falsificação de laudos médicos e o uso de advogados para manter o esquema gerando altos lucros, mesmo estando presos em SP.

Outro médico envolvido no esquema e preso na mesma penitenciária, onde estava Cleudson Montali, teve uma conversa interceptada pela Polícia Civil de Araçatuba (SP). Trata-se de Fernando Rodrigues de Carvalho, que cita um hospital do Pará como fonte de mais de 2 milhões de reais para Cleudson, em apenas uma semana.

O Pará já teve 485 mil casos confirmados, destes 13.540 foram a óbito. Desde quando começou a pandemia o estado esteve presente em vários escândalos de corrupção.

Trecho da mensagem mostrada no fantástico.

 

 

 

informações: Diógenes Brandão