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Norte e Nordeste sofrerão mais com a falta do Auxílio Emergencia

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O planejamento para o primeiro trimestre de 2021 é um desafio para todos os gestores de empresas, sejam elas grandes ou pequenas. Afinal, não dá para saber quando, de fato, voltaremos à vida normal (e se isso algum dia irá acontecer). O varejo, com a possibilidade de novos lockdowns acontecerem, pode sofrer ainda mais.

Motivos para essas incertezas não faltam. As dúvidas sobre o desempenho desse setor nos próximos três meses passam pelo fim do auxílio emergencial, benefício que foi essencial para o sustento do comércio no ano passado.

O desempenho econômico do Norte e Nordeste deve ser o mais prejudicado com o fim do Auxílio Emergencial, que teve a sua última parcela depositada no mês de dezembro. Sem a ajuda do governo federal, as duas regiões vão colher uma forte queda na renda e um crescimento mais baixo do que a média nacional neste ano.

Estudo realizado pela consultoria Tendências aponta que o rendimento dos moradores da região Norte saltou 13,1% no ano passado, enquanto que o dos habitantes do Nordeste cresceu 8,3%.

Em 2021, porém, os dados apontam para uma reversão: a renda do Norte vai despencar 8,5% e a do Nordeste, 8%.

Como comparação, a renda de todo o Brasil cresceu 4,6% no ano passado e deve recuar 3,7% em 2021.

Fontes: CNN/Globo