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Edmilson assume prefeitura de Belém mas não assina decreto do auxílio emergencial prometido

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Ao tomar posse como prefeito eleito de Belém para o exercício de seu terceiro mandato, no começo da noite de hoje, em solenidade no plenário da Câmara Municipal, Edmilson Rodrigues (Psol) não assinou o decreto que havia prometido como carro chefe de sua campanha eleitoral e primeiro ato assinado de governo, caso fosse eleito, destinando R$ 450 para cada família carente da capital. É o chamado projeto “Bora Belém”.

Em vez da assinatura do decreto, Edmilson mudou de ideia e declarou, durante discurso, ter optado por enviar um projeto de lei à Câmara. E pediu o apoio do vereador Zeca Pirão (MDB), novo presidente do legislativo municipal, sugerindo que os vereadores saiam do recesso parlamentar e sejam convocados extraordinariamente para votar e aprovar o projeto para que ele possa sancioná-lo no dia 12 de janeiro, data do aniversário da cidade.

” Temos já os recursos garantidos, em cooperação com o governo do Estado”, anunciou. O prefeito, porém, não ratificou o valor prometido de R$ 450 durante a campanha, nem disse quantas famílias da capital serão beneficiadas pelo projeto “Bora Belém”. Após o fim do auxílio emergencial, decretado pelo governo Bolsonaro, muitos que votaram em Edmilson apostam que ele irá cumprir a promessa e ampará-los, já que para milhares restou apenas o Bolsa Família.

Segundo o prefeito, ele havia anunciado que esse seria o primeiro ato de seu governo, mas resolveu ouvir os vereadores. Ou seja, dividirá com eles a responsabilidade pelo Bora Belém, o que não constava da promessa eleitoral. Zeca Pirão não se manifestou sobre o pedido de “autoconvocação” da Câmara Municipal.

Fonte: Ver-O-Fato